terça-feira, 19 de outubro de 2010

Como a gente acha desculpas!???



Estava pensando no motivo pelo qual ainda não havia atualizado este blog...fiquei procurando uma desculpa, e não encontrei. Dai fico pensando: não se fazem mais desculpas como antigamente. Hoje, todas são esfarrapadas. Ou melhor: ninguém mais acredita em qualquer coisa.
Eu preciso de desculpas boas! Das melhores desculpas do mundo.
Preciso de uma desculpa para não ter terminado de ler o livro da Kunsch. Na verdade ando com preguiça (confesso isso no blog em que deveria contar sobre as peripécias do meu doutorado....agora vou arder no mármore do inferno)
Preciso de uma desculpa para não ter ido ver minha mãe essa semana (uma hora o telefone vai tocar e ela vai cobrar isso...e ainda não pensei em uma desculpa)
Preciso de uma belíssima desculpa, mas das boas mesmo, para molhar os dedos de uma pequena vela que insiste em ficar acessa, e me jogar ao vento de um tornado do tipo Katrina? (afff, vamos dar uma abafadinha)
Preciso de uma desculpa para não ter ido na academia nem na segunda nem hoje (não vale falar de horário de verão, acordo normalmente, trabalho normalmente e tenho meu humor de dor de dente continuo a..tudo normal)
Preciso, principalmente, de uma desculpa por estar emburrado na sala, escrevendo este post, enquanto na casa toda toca uma musica insuportável da Shakira, (e não é a da copa do mundo) e alguém bem “out off the little house” não percebe que estou a um dedo de apagar a velinha

Preciso de uma desculpa para meu medo!!!!

Ação entre amigos: me ajude a encontrar desculpas e ganhe um revolucionário slim shaper compulsator splish splash da polishop. Os primeiros cinco comentários ainda levam para casa, com frete grátis a maravilhosa pen inovator control in design, um DVD explicativo e uma fabulosa japona inovator system anti cold time referencion!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Grande ideia para não começar a tese

Para tudo!

Dia da Criança, Nossa Senhora Aparecida! 12 de outubro de 2010.
Feriado nacional!
Lindo dia em Porto Alegre. Vi em um jornal local pessoas sorridentes com seus filhos, motoqueiros prestando homenagem a santa padroeira do Brasil e eu aqui, jogado em um sofá de couro branco, olhando por uma janela e pensando em outras coisas. Nada existencial, nada melancólico, nada emblemático. Apenas que eu devo começar de uma vez a escrever minha tese. Reuni toda a bibliografia primeira que devo utilizar para minha pesquisa. Mas como começar?
Fazendo jus a minha declarada ciberumanidade (essa palavra não existe) digitei exatamente isso no Google: Como começar a escrever uma tese?
Claro que não abri nenhum dos resultados elencados pelo buscador (ainda desconfio que seja uma espécie de índex divino digital) e tive a idéia de montar esse blog. Fechei tudo e fiquei a pensar a quem pode interessar ler e acompanhar um blog de quem vai passar por todos os estágios de um doutorado. Pensei, pensei, pensei.
Desconfio que, servindo como base de confissões e desabafos, poderia ajudar a alguém no mesmo momento, ou que pretende passar por isso.  Tenho quase que certeza que vai ajudar a mim. Pronto! O blog ganhou, e eu vou escrever.
Vamos ao momento em que eu estou: momento zero. (cogitei colocar os famosos rsrsrsrsrsrs para mostrar que estou me divertindo com a condição de nenhuma página, nenhuma descoberta, nenhum experimento, mas bateu uma ansiedade pelo começo, e por respeito a essa sensação, não vou rir...mas você pode e deve rir de mim)

*PS: esqueçam a ortografia, as concordâncias, a gramática... Neste ambiente quero ser livre